29 março, 2010

Hora do Planeta 2010

A Hora do Planeta 2010, uma iniciativa mundial da organização não governamental WWF (World Wildlife Fund) permitiu que, durante uma hora, cerca de 1 bilião de pessoas em cidades de todo o Mundo desligassem os interruptores, criando um apagão simbólico por todo o Mundo.

O apagão, que deixa às escuras inúmeros monumentos desde 2007, pretende ser um apelo à nossa consciência da singularidade e fragilidade do nosso único Planeta, e à protecção que lhe devemos.

Os objectivos principais relacionam-se com o exercer de pressão para um entendimento nos protocolos respeitantes às alterações climáticas e para o decréscimo da pegada ecológica que deixamos no Planeta.

Os números dos participantes na Hora do Planeta de 2010 são impressionantes e falam por si:
  • 125 países e regiões
  • 3500 cidades
  • Em todos os 7 continentes incluindo a Antárctida
  • 1300 monumentos, que incluem: Torre Eiffel, Cristo Redentor, Esfinge, A cidade Proibida entre muitos outros.
Em Portugal esta adesão verificou-se em cerca de 25 municípios, com o apagar das luzes da Estátua do Marquês de Pombal, Mosteiro dos Jerónimos, Ponte 25 de Abril em Lisboa, e Pontes D. Luís e D. Maria, Torre dos Clérigos e Sé no Porto…entre muitos outros edifícios a nível nacional.
Para saber mais, consultar:

22 março, 2010


Pegada Hídrica em Portugal

:: Após um estudo feito pela WWF – World Wide Fund For Nature (Fundo Mundial para a Vida selvagens) a 140 países, Portugal encontra-se no 6º lugar com a pegada hídrica mais elevada por habitante.


:: O estudo revela, também, que a região Mediterrânica regista a mais elevada pegada hídrica, com a Grécia, a Itália, a Espanha e o Chipre a liderarem a tabela.


:: O uso insustentável da água é um problema crescente no mundo e o declínio dos ecossistemas hídricos é mais acentuado que o declínio da biodiversidade marinha e terrestre.


:: Na base deste declínio estão o aumento das captações de água para a agricultura e o abastecimento urbano, más políticas e práticas de gestão e a perda de habitats devido à urbanização e construção de infra-estruturas.


:: A pegada hídrica de um país é o volume total de água usado globalmente para produzir os bens e serviços consumidos pelos seus habitantes.


:: Cada português gasta em média 2,264 m3 de água por ano. Este valor engloba

a água que é gasta para consumo pessoal e a utilizada nos bens consumidos (agricultura, energia).


:: Segundo o relatório, a elevada pegada hídrica portuguesa deve-se à pouca eficiência do sector agrícola nacional, à dependência dos bens e serviços agrícolas que importamos e à diferença geográfica interna, com problemas de água a Sul.


:: A chave para reduzir a pegada hídrica portuguesa está no sector agrícola. Torna-se necessário desenvolver ferramentas apropriadas de certificação e gestão da água e uma sensibilização/educação dos consumidores.


:::A água é de todos. É um elemento imprescindível à VIDA. :::::

15 março, 2010

A EcoMania na “Escola da Energia 2010”


A EcoMania esteve presente no passado dia 13 de Março na acção de Formação “Escola da Energia 2010”, organizada pela ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa) no LNEG.

O projecto Escola da Energia resultou de uma parceria entre a ABAE e a Fundação GALP Energia, tendo sido distinguido com o Galardão de Ouro pela Associação Portuguesa de Engenheiros de Ambiente (APEA).

Este projecto teve como público-alvo as Eco-Escolas de Portugal e tem como principal objectivo abordar assuntos relacionados com a temática da Energia, mais particularmente com a questão da eficiência energética e os problemas resultantes para o Ambiente do consumo energético.


A EcoMania não podia deixar de marcar presença neste evento!
Parabéns a todos os participantes!


….e ainda, sobre o assunto da poupança energética e procura de fontes de energia alternativas, a EcoMania disponibiliza um novo produto: as “Solar Bulbs”!

As “Solar Bulbs” são pequenas esferas com um painel solar incorporado, e emitem uma luz LED, estando disponíveis em várias cores. Uma vez carregadas durante o dia, poderão ser utilizadas à noite como candeeiro.

Como? Usando uma garrafa de plástico vazia, que se acopla à outra extremidade da esfera, difundindo a luz e criando de forma fácil um candeeiro! Com este dispositivo leve e prático, podemos aproveitar a luz solar onde quer que estejamos! Quatro horas de luz solar directas dão-nos 5 horas de luz proveniente de LEDs.



Para mais informações sobre as "Solar Bulbs", contactar:

08 março, 2010

Aviões que vão funcionar com um biocombustível
:: A British Airways estabeleceu uma parceria com o grupo Solena para a construção de uma fábrica de biocombustível, que irá alimentar parte da sua frota de aviões a partir de 2014

:: De acordo com a BBC, será a primeira fábrica europeia de produção de biocombustiveis para aviões. A construção vai começar em 2012 na zona leste de Londres e deverá ficar a funcionar em 2014.

:: O novo combustível vai resultar do processamento de desperdícios de biomassa e será produzido numa instalação de última geração que converte em combustível resíduos que teriam como destino aterros.

:: Esta fábrica terá capacidade para produzir 60 milhões de litros de combustível, a partir de 500 mil toneladas de desperdícios de biomassa. Os 60 milhões de litros vão servir para abastecer apenas 2% dos voos que descolam do principal aeroporto inglês, o Heathrow.


:: Quais são as principais vantagens de utilizar um biocombustível?
Menos poluente, redução das emissões de gases com efeito de estufa;
Mais benéfico para o meio ambiente porque desta forma está a reaproveitar o lixo comum, que de outra forma tinha como destino final o aterro sanitário;
Torna os países mais independentes dos fornecedores de petróleo, não ficando sujeitos às variações de mercado.

01 março, 2010


Bloom Box: a caixa mágica da energia

E se toda a energia que gastamos em nossa casa pudesse ser produzida com apenas uma ou duas pequenas “caixas”? Sem peças extra, sem fios e fáceis de transportar?

As Bloom Boxes surgem como células de combustível desenvolvidas pela Bloom Energy, uma empresa norte americana que revelou ao programa “60 minutes” da CBS o investimento de quase 400 milhões de dólares neste produto ao longo dos últimos 8 anos.

Mas, em que consiste esta pequena caixa, já considerada uma revolução na produção energia limpa?
As Bloom Boxes são compostas por vários elementos que, ao contrário do que acontece com as pilhas tradicionais, são menos dispendiosos e mais fáceis de obter. Alguns destes elementos permanecem em absoluto segredo.

Elas consistem em pequenos discos de cerâmica empilhados, pintados com “tintas” secretas, e separados entre si por placas de metal barato. Posteriormente, são preenchidas por metano (ou outros hidrocarbonetos) e aquecidas até uma temperatura de 1000ºC. Após este processo, ocorre a produção de energia!

Estas “células de combustível” são especiais, porque não só utilizam fontes como combustíveis fósseis, hidrogénio e etanol mas também permitem utilizar fontes de energia renovável como o sol. As células de combustível não são uma novidade, mas apenas são demasiado dispendiosas para serem viáveis.

De acordo com a empresa que as comercializa – a Bloom Energy – uma Bloom Box com 64 discos de cerâmica produz electricidade suficiente para manter um Starbucks em funcionamento.
Actualmente existem empresas como a Google (que foi o primeiro cliente), E-Bay, FedEx, Coca Cola e FedEx que utilizavam em segredo estas caixas. A título de exemplo, a E-Bay refere que poupou cerca de 100 mil dolares na factura da electricidade desde a instalação de 5 Bloom Boxes, há nove meses atrás, referindo ainda que as caixas produzem mais energia que os 3000 paíneis solares na sede da empresa.

Não só a conversão combustível-electricidade é altamente energética, como a energia é produzia no próprio local, eliminando os custos de distribuição.

Crê-se que esta nova forma de produção energética estará disponível ao consumidor comum e pronta a instalar ao nível doméstico dentro de 5 a 10 anos por apenas 3 mil dolares....um valor bastante inferior aos 800 mil pelos quais são comercializadas actualmente.
Será este o futuro da produção energética?